Muitas são as oportunidades que passam pela nossa vida que achamos não sermos capazes ou que não é o momento certo de tentar algo novo. Isso foi o que aconteceu comigo em relação ao Mestrado Profissional em Análise e Gestão de Políticas Internacionais (MAPI) da PUC-Rio. A princípio, quando olhei o site do mestrado, fiquei impressionada com as matérias de Conflitos e Desenvolvimento e o quadro de professores, que conta com pessoas referências do Brasil em Relações Internacionais, mas achei que não era o momento certo. Tinha acabado de sair da graduação, em Florianópolis, e o que a sociedade, e eu mesma, me impunha era a necessidade de conseguir um emprego. Não achava que era o momento de tentar um mestrado, de mudar de cidade, ficar longe da família e entrar novamente nos estudos.

Semanas se passaram para eu ter coragem de mencionar com minha família a possibilidade de ir para o Rio fazer o único mestrado profissional na área de Conflitos e Desenvolvimento do Brasil. Mencionei sem pretensão de que eles me apoiassem, tanto psicológica quanto financeiramente, já que eu acreditava que deveria estar procurando um emprego e não um mestrado. Surpresa a minha que na mesma hora todos me apoiaram e acreditaram que essa seria a oportunidade que eu deveria tentar.

Tentei, passei e aqui estou no MAPI na PUC-Rio. O mestrado está nos seus primeiros anos, tem seu período de adaptação e de aperfeiçoamento, mas as matérias e os quadro de professores me impressionam mais a cada semestre. A estrutura do curso, a possibilidade de estar em contato com professores que são referências, além do curso ser profissional e ter seu foco para habilidades práticas e não teóricas o diferencia de qualquer outro no Brasil. Ademais, o reconhecimento e prestígio do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, que está entre os melhores centros de estudos na área do Brasil, nos leva a lugares incríveis.

No meu caso, me levou a passar no Programa de Capacitação da Missão do Brasil junto às Nações Unidas em Nova York, no segundo semestre de 2017. Tranquei o mestrado para trabalhar 4 meses com diplomatas brasileiros em Nova York em assuntos relacionados ao Desenvolvimento Sustentável. Participei da semana de abertura da 72º Assembleia Geral das Nações Unidas e acompanhei as negociações das resoluções do Brasil na II Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas, incluindo áreas como saúde, nutrição, agricultura e agenda urbana. Ademais participei de reuniões da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e também do Grupo Saúde Global e Política Externa, do qual o Brasil se tornou presidente neste ano. Foi uma experiência única, que fez eu entender na prática como as Nações Unidas e o corpo diplomático brasileiro funcionam, passo fundamental para quem, como eu, quer trabalhar com Organizações Internacionais.

Hoje, de volta ao Brasil e ao mestrado, foco meus esforços em valorizar o que eu vivi e em aproveitar as demais oportunidades que o mestrado me oferece. As palestras, seminários, visitas, possibilidades de estágios e de realizar o Capstone, estágio final do mestrado, em alguma organização referência no Rio de Janeiro, são algumas das chances que temos de nos aperfeiçoarmos e nos especializarmos em alguma área. Minha expectativa é que ao final do curso eu tenha uma rede de contatos sólida e que eu saia com capacidade e confiança de encontrar um emprego na área que eu tenho interesse. Acredito que isso se concretizará.
Minha dica é: acredite no seu potencial e agarres as oportunidades que a vida lhe oferece, pois elas vão te levar a lugares e possibilidades que você não imagina! Obrigada MAPI!

Depoimento de Arianne Kern, aluna do MAPI.

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