MSF está aprendendo e criando seus protocolos ao lado de autoridades sanitárias nacionais, da OMS e de pesquisadores, adotando a estratégia dúplice de continuidade e adaptação. Para tanto, estabeleceu uma série de prioridades, que incluem:

  • Populações mais vulneráveis devem estar no centro da resposta;

  • Manutenção da operação dos sistemas de saúde;

  • Proteção dos profissionais de saúde e agentes humanitários;

  • Proteção dos grupos de risco;

  • Garantia de acesso universal a medicamentos;

No contexto da pandemia, a organização enfrenta, contudo, alguns desafios específicos:

  • Embora contribuam para a contenção e mitigação, o distanciamento social e a restrição à mobilidade impõem, paradoxalmente, dificuldades adicionais de acesso a populações vulneráveis, a exemplo do Equador.

  • A proteção dos profissionais de saúde e de todos que atuam na linha de frente é um desafio permanente, particularmente em um contexto de escassez de EPI.

No Brasil, MSF tem buscado atuar de forma articulada ao sistema de saúde, priorizando a população mais vulnerável, particularmente pessoas em situação de rua, migrantes e refugiados e a população carcerária. No caso específico das favelas, MSF atua também em parceria com movimentos sociais e Organizações Não-Governamentais.

Mais da série Corona360

pandemia COVID-19 vem ceifando milhares de vidas e deixando um rastro de destruição de escala global. Diante desse quadro, proliferaram comparações criadas por aqueles que buscavam compreender os efeitos da pandemia e desenhar estratégias de resposta. Do ponto de vista da saúde pública, a pandemia foi muitas vezes comparada à febre espanhola de 1918. Quando olhada pelas lentes de seus efeitos econômicos, foi comparada à crise financeira de 2008 e para alguns à crise de 1929. Finalmente, quando observada sob a perspectiva da política internacional, a pandemia foi comparada ao fim da Guerra-Fria. Embora indiquem nossa perplexidade, as comparações pouco nos ajudam a compreender a natureza, a escala ou as múltiplas dimensões das transformações que estamos vivendo.

Veja a programação completa.

No momento em que estamos praticando o distanciamento ou isolamento social, a comunidade do MAPI/IRI (PUC-Rio) se reuniu para organizar uma série de conversas com especialistas, operadores de políticas e tomadores de decisão para nos ajudar a compreender os efeitos da pandemia em suas mais diversas dimensões. Essa é a série Corona 360.

Confira a programação completa da série e outras conversas com especialistas, operadores de políticas e tomadores de decisão para nos ajudar a compreender os efeitos da pandemia em suas mais diversas dimensões. Acompanhe no Twitter com #corona360

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